(pintura a aguarela)
Existem histórias nas nossas vidas que conhecemos
muito bem, como se fossem nossas ou mesmo nossas. Existe, a altura certa que queremos partilhar com os
outros a história que guardamos dentro de nós…
AGRADECIMENTOS
A todos os professores que passaram-na de ano,
apesar de não ter frequentado o terceiro período de aulas, um muito obrigada.
Um agradecimento muito especial ao seu médico e a todas as enfermeiras, deram-lhe muito carinho que Mariana nunca os irá esquecer.
Um agradecimento muito especial ao seu médico e a todas as enfermeiras, deram-lhe muito carinho que Mariana nunca os irá esquecer.
Só queria que fossem caracóis…
Um
dia, Mariana estava numa aula de ciências quando ficou muito mal disposta,
começou a olhar para o professor com alguma dificuldade.
Na
semana anterior enquanto estudava com algumas amigas no pátio do liceu, jogavam
à bola um grupo de rapazes, subitamente a bola veio em direcção às raparigas e
bateu em cheio na cabeça de Mariana, esta ficou um pouco atordoada e um pouco
confusa, sem saber bem o que tinha acontecido.
Voltando à aula de ciências, estava tão mal disposta que teve de comentar com a colega Clarisse, esta logo de imediato disse ao professor Baptista, o professor reparou que Mariana realmente não estava nada bem, pediu à Clarisse que a levasse a casa. Foram as duas a pé, a casa de Mariana era longe do liceu, levaram algum tempo a chegar.
Voltando à aula de ciências, estava tão mal disposta que teve de comentar com a colega Clarisse, esta logo de imediato disse ao professor Baptista, o professor reparou que Mariana realmente não estava nada bem, pediu à Clarisse que a levasse a casa. Foram as duas a pé, a casa de Mariana era longe do liceu, levaram algum tempo a chegar.
Ao
chegar a casa, Mariana foi para o seu quarto, a mãe, dona Sofia ficou muito
preocupada com o sucedido. A amiga Clarisse regressou às aulas e comentou com
os colegas e professores que Mariana não estava melhor.
À
hora do almoço, o pai, David veio almoçar a casa como de costume e ao olhar
para a filha, reparou que esta tinha a boca puxada para o lado esquerdo e tinha
dificuldade a falar. O comer para ela começou a ser o seu pior inimigo, a
vontade de comer foi-se embora, sempre que comia tinha vontade de vomitar, era
tudo muito estranho, o que estaria a acontecer, começaram todos a ficar muito
preocupados.
Passados
alguns dias Mariana continuava na mesma, passava os dias a dormir, a noite para
ela era o dia e o dia a noite, deixou de haver dia e noite pois os dois eram um
só, todo o tempo era passado a dormir. Para comer, a mãe tinha que acordá-la, aquilo
não podia continuar, estava na altura de levar Mariana ao médico, mas a que
médico, talvez começar pelo médico de família...
(continua)
(continua)
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