Pintura a óleo
" A casa na aldeia" 2016 óleo s/ tela (30x40 ) , paisagem alentejana.
Gosto de pintar nos dias de inspiração, conheço muito bem o Alentejo e, por me identificar com toda aquela simplicidade, resolvi fazer este trabalho, sem qualquer preocupação artística. Depois de procurar várias fotos, encontrei uma que me serviu de inspiração. Apaixonei-me pela paisagem e principalmente pela cor, sim a cor, porque os meus quadros têm sempre que ter muita cor. Na " A casa da aldeia" tento mostrar toda a beleza e calma do Alentejo, uma casa simples e que nos leva a pensar, o que se passa para lá daquele portão de ferro...
Se conseguirem pensar como eu, então sinto-me realizada, porque consegui transmitir o meu pensamento.
Escolhi, o meu escritor preferido (Fernando Pessoa), para completar o meu trabalho.
"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.
Gosto de pintar nos dias de inspiração, conheço muito bem o Alentejo e, por me identificar com toda aquela simplicidade, resolvi fazer este trabalho, sem qualquer preocupação artística. Depois de procurar várias fotos, encontrei uma que me serviu de inspiração. Apaixonei-me pela paisagem e principalmente pela cor, sim a cor, porque os meus quadros têm sempre que ter muita cor. Na " A casa da aldeia" tento mostrar toda a beleza e calma do Alentejo, uma casa simples e que nos leva a pensar, o que se passa para lá daquele portão de ferro...
Se conseguirem pensar como eu, então sinto-me realizada, porque consegui transmitir o meu pensamento.
___________________________________________
"Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver."
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.