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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Leve beijo triste
Teimoso subi
Ao cimo de mim
E no alto rasguei
As voltas que dei
Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo
Como um barco vazio
P'las margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silêncio e paz
Manso e macio
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
Não fales calei
Assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste
Paulo Gonzo
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Homenagem à minha maneira...
Este ano, em homenagem ao 25 de Abril, fiz um quadro pintado a acrílico, o relevo foi feito com massa e colei arroz por toda a tela. O tema do quadro é "A dança dos cravos".
Poema de:
Sophia de Mello Breyner Andresen
Este ano, em homenagem ao 25 de Abril, fiz um quadro pintado a acrílico, o relevo foi feito com massa e colei arroz por toda a tela. O tema do quadro é "A dança dos cravos".
Poema de:
Sophia de Mello Breyner Andresen
25 de AbrilEsta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Este é o meu quadro
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Este é o meu quadro
" A dança dos cravos"
terça-feira, 20 de abril de 2010
Ao procurar musicas no yuotube de Mafalda Veiga, encontrei este video, feito com os bonecos dos Sims , ao som de Mafalda com "O menino do piano", está lindo!!!!
Parabéns para quem o fez!!!!
"O Menino Do Piano"
Mafalda Veiga
Vi um menino, com um piano,
No céu da minha cabeca,
Veio de tao longe, só para me pedir,
Que nunca o esqueca.
Vinha tocar o seu piano,
Como só nos sonhos pode ser,
Por entre as nuvens e as estrelas,
Apareceu, quando me viu, adormecer.
Ficou sentado, perto de mim,
Onde mora a fantasia,
Quis-lhe tocar, mas nao se pode ter,
A noite a iluminar o dia.
Soprou devagarinho, uma estrela,
Que se acendeu na sua mao,
Disse-me podes sempre ve-la,
Se souberes sopra-la no teu, coracao.
Vi um menino, com um piano,
A despedir-se de mim,
Como uma nuvem, fez o mar e partiu,
Nos sonhos pode ser assim.
Disse-me esta a nascer o dia,
Vou p'ra onde a noite se esconder,
Volto com a primeira estrela,
Para tu nunca teres medo, ao escurecer.
Parabéns para quem o fez!!!!
"O Menino Do Piano"
Mafalda Veiga
Vi um menino, com um piano,
No céu da minha cabeca,
Veio de tao longe, só para me pedir,
Que nunca o esqueca.
Vinha tocar o seu piano,
Como só nos sonhos pode ser,
Por entre as nuvens e as estrelas,
Apareceu, quando me viu, adormecer.
Ficou sentado, perto de mim,
Onde mora a fantasia,
Quis-lhe tocar, mas nao se pode ter,
A noite a iluminar o dia.
Soprou devagarinho, uma estrela,
Que se acendeu na sua mao,
Disse-me podes sempre ve-la,
Se souberes sopra-la no teu, coracao.
Vi um menino, com um piano,
A despedir-se de mim,
Como uma nuvem, fez o mar e partiu,
Nos sonhos pode ser assim.
Disse-me esta a nascer o dia,
Vou p'ra onde a noite se esconder,
Volto com a primeira estrela,
Para tu nunca teres medo, ao escurecer.
No rasto do sol
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar
Doze luas há em ti e sete marés
Sete barcos navegam a procurar
Um porto uma praia
Talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu na palma da mão
Dois olhares que se entregam até ao fim
Do corpo e da alma
Em todos os lugares onde o mundo me fala de ti
À tua volta há luz de sete luares
Sete barcos navegam para encontrar
Um fogo um calor
Talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode tocar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar
Doze luas há em ti e sete marés
Sete barcos navegam a procurar
Um porto uma praia
Talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu na palma da mão
Dois olhares que se entregam até ao fim
Do corpo e da alma
Em todos os lugares onde o mundo me fala de ti
À tua volta há luz de sete luares
Sete barcos navegam para encontrar
Um fogo um calor
Talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode tocar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo
domingo, 18 de abril de 2010
Aqui vai uma história que me mandaram por mail...

Imagem de ilusão óptica (tirada da net)
O SACERDOTE E O TAXISTA
Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo
nome: Joaquim Gonçalves.
Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia.
Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!
- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
Resultados! Percebeste?
Gestão por Objectivos!
O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

Imagem de ilusão óptica (tirada da net)
O SACERDOTE E O TAXISTA
Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo
nome: Joaquim Gonçalves.
Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia.
Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Sim, sou eu mesmo.
- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?
- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!
- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
Resultados! Percebeste?
Gestão por Objectivos!
O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!
sábado, 17 de abril de 2010

Mapa de Anatomia: O Olho
O Olho é uma espécio de globo,
é um pequeno planeta
com pinturas do lado de fora.
Muitas pinturas:
azuis, verdes, amarelas.
É um globobrilhante:
parece cristal,
é como um aquário com plantas
finamente desenhadas: algas, sargaços,
miniaturas marinhas, areias, rochas, naufrágios e peixes de ouro.
Mas por dentro há outras pinturas,
que não se vêem:
umas são imagem do mundo,
outras são invetadas.
O Olho é um teatro por dentro.
E às vezes, sejam atores, sejam cenas,
e às vezes, sejam imagem, sejam ausências,
formam, no Olho, lágrimas.
CECÍLIA MEIRELES

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